Madrugadas companheiras do vazio,
Onde estará dormindo quem eu quero?
Com quem se deita aquele que eu espero?
Com quem se aquece quando lá faz frio?
Madrugadas longas e sombrias,
Como lidar com seu silêncio agora?
Como saber quando é chegada a hora
De preencher as minhas mãos vazias?
Amanhecendo está e neste compasso
Da melodia - que com sono traço -
De repetidas notas musicais,
Fecho a cortina e permanece escuro
Este lugar onde eu jamais me curo
Por não saber do dono dos meus ais.
Sílvia Schmidt
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